Grafite na decoração: todas dicas que você precisa saber para incluir essa arte em casa

Agora é um grande momento para renovar o visual da casa! Por isso, que tal partir para uma decoração repleta de cores e vida para celebrar a vida, o grafite?

Grafite na decoração: todas dicas que você precisa saber para incluir essa arte em casa. Foto: reprodução
Grafite na decoração: todas dicas que você precisa saber para incluir essa arte em casa. Foto: reprodução

Para ajudar neste sonho, os arquitetos Bernardo e Priscila Tressino, trazem algumas orientações importantes para quem quer usar grafite em casa, conquistando um visual cool e inspirador.

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O grafite do artista visual Fernando Reche coloriu esta sala de estar integrada
| Projeto PB Arquitetura e Fotos Eric Romero




“O grafite virou uma marca registrada em nossos projetos. Mais do que uma tendência, representa uma atitude de expor a personalidade do cliente, além de incentivar a arte e os novos artistas. Mesmo ainda sendo visto como uma ousadia em alguns casos, a cada dia mais as pessoas estão se abrindo para o novo e experimentando o grafite, o que é muito gratificante para nós”, afirma o arquiteto Bernardo Tressino.

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Nesta casa de praia reformada pela PB Arquitetura, os grafites de Fernando Reche cobrem o armário da sala de jantar
e a parede da área externa com spa | Fotos: Photons Fotografia – Henrique Ribeiro
Momento de Definição

Por ocupar uma posição de destaque no ambiente, o grafite deve ser pensado desde a concepção do projeto. Assim, ele vai nortear o mood de cores, além de toda decoração do local, para que não ocorram excessos entre os elementos.

Bem-vindo em todos os espaços

Tanto para as áreas externas (como fachadas, paredes gerais e muros) ou internas (todos os cômodos da casa, em especial os ambientes de convivência), a tinta spray é sempre a matéria-prima utilizada para a pintura. Os grafites alegram a decoração e podem expor ideias, recordações e gostos particulares de cada cliente, como por exemplo a paisagem de uma viagem inesquecível.

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No amplo espaço integrado, o grafite foi feito em toda a extensão da parede, que possibilitou a criação de inúmeros desenhos a pedido dos moradores. Na primeira imagem, o lado da sala de estar, na segunda a área de refeições | No projeto PB Arquitetura, as obras são do artista Fernando Reche | Fotos: Photons Fotografia – Henrique Ribeiro




Local ideal para o grafite

As paredes com certeza representam a principal “tela” para a composição dos grafites, mas isso não impede que outras áreas sejam exploradas como portas e armários, por exemplo. O que vale é a criatividade! Em uma conversa com um profissional especializado, ele indicará os melhores espaços para receber os desenhos em cada residência.

Estilos variados

“Cada artista tem um estilo próprio, uma característica particular para trabalhar. Porém, o que se deve ter em mente, é que independente disso, cada grafite deve ser feito de acordo com a expectativa do cliente, por isso uma boa conversa inicial é fundamental”, conta a arquiteta Priscila Tressino.

Os tipos de desenho são inúmeros – abstratos, geométricos ou até mesmo realistas, além dos coloridos ou monocromáticos. Por fim, o gosto dos moradores determinará qual o caminho se deve seguir.

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Mais detalhes do grafite que ocupou uma parede de ponta a ponta e valorizou a decoração deste projeto do escritório PB Arquitetura
| Obras de Fernando Reche | Fotos: Photons Fotografia – Henrique Ribeiro
Cores

Muita gente tem dúvidas a respeito da cor de fundo da parede. Inicialmente, o branco é solicitado pelo artista para que ele possa aplicar todas as cores que quiser, ou então aquelas que ele já tenha sido orientado para usar, como uma espécie de “tela em branco”.

Na hora de combinar tons e cores de acordo com a decoração, os arquitetos Bernardo e Priscila sempre realizam uma consultoria a fim de auxiliar o cliente, porém afirmam que o mais importante é o gosto particular de cada um, portanto esse sempre será o norte do trabalho.

E se o morador enjoar ou mudar de ideia?

Para quem tem receio de enjoar do grafite, Bernardo conta que “quem aposta nesse tipo de trabalho dificilmente enjoa. O resultado surpreende, pois se torna uma verdadeira obra de arte na decoração. E, melhor ainda, pode ser que o primeiro abra espaço para novos grafites!”, conclui o arquiteto. Mas se mesmo assim acontecer de alguém enjoar, a dica é simples: é só pintar novamente, aplicar um revestimento ou papel de parede.

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